Esta mãe grávida beijou o seu filho nos lábios… Mas ela nem imaginava que passados 9 meses se viria a arrepender profundamente disso! Sandra é como qualquer outra mãe espanhola.
Esperando o terceiro filho, ela está em casa com as crianças fazendo o que todos nós fazemos: trocar fraldas, limpar os narizes, brincar com eles ou, como muitas outras mães afetuosas fazem, beijando-os nos lábios.
Porém, ela nunca imaginou o que isso acarretaria para o feto que ela carregava no ventre.
Sandra trabalhou até o último dia da sua gravidez.
No hospital, tudo correu como esperado.
Não houve complicações e Gonzalo parecia normal.
Mamou e parecia inocente como qualquer outra criança.
No entanto, dois dias depois, quando eles estavam prestes a deixar o hospital, os médicos disseram a Sandra que era necessário fazer alguns testes extras.
Eles então descobriram que o menino tinha microcefalia.
Nesta condição neurológica, o tamanho da cabeça e/ou seu perímetro cefálico occipito-frontal é menor do que o da média, tendo em conta a idade e o sexo.
Além disso, Gonzalo também apresentava petéquias no rosto (pequenos pontos vermelhos no corpo, causados por uma pequena hemorragia dos vasos sanguíneos).
Sandra ficou sem palavras quando ouviu o diagnóstico final: Gonzalo sofria de paralisia cerebral.
Os médicos não sabem exatamente porque isto aconteceu com o bebé, mas suspeitam que, durante a gravidez, a mãe tenha sido infectada com um vírus chamado citomegalovírus (da mesma família do vírus da herpes).
Sandra ficou inconsolável quando os médicos lhe disseram que o filho poderia nunca ser capaz de reconhecê-la, de comer sozinho ou falar.
Mas após três dias de choro, ela decidiu lutar pelo menino.
Um pediatra do Hospital La Paz, em Madrid, disse-lhe: “O teu filho irá tão longe quanto queiras”.
E foi isso.
Hoje, Gonzalo é uma criança que não só reconhece os pais, como também ri e é feliz.
Sandra fica exultante com cada progresso do filho.
Ele agora consegue levantar um braço e isso, para ela, é maravilhoso.
Sandra quer alertar outras mães para este perigo.
“Eu não sei se eu poderia ter evitado infectar Gonzalo com a doença, mas não o posso mudar isso agora.
Mas eu gostaria de ajudar a evitar que isso aconteça a outras pessoas”, conta.
Metade das mulheres grávidas já tiveram contato com este vírus antes da gestação e, por isso, os riscos de ser infectada novamente são mínimos.
O problema é quando as mulheres o contraem, pela primeira vez, durante a gravidez.
“Podes saber se tens o vírus por meio de um teste simples, que atualmente não é obrigatório na Espanha, mas gostaria de sugerir que fosse”, acrescenta Sandra.
Este vírus (que na Espanha é conhecido como o “vírus do irmão mais velho”) pode ser transmitido através do contato com outras crianças.
Portanto, se estiveres grávida, é importante lavar as mãos depois de trocar fraldas, tocar nos brinquedos, ou limpar o nariz dos teus filhos mais velhos.
É importante não beijar as crianças nos lábios e não partilhar alimentos, copos, chávenas, garfos ou outros utensílios com os pequenos ou com pessoas que possam estar infectadas com o vírus.
Algumas pessoas disseram à Sandra: “isso só acontece com famílias especiais”.
Sandra não quer ser especial, ela só quer uma família normal.
Porém, mesmo assim, a espanhola afirma: “Sou muito sortuda em ter o Gonzalinho.
Ele é a estrela das nossas vidas”.
O bebé é também a estrela da “Asociación Campeones”, uma organização que recolhe doações para ajudar crianças com paralisia cerebral.
Por favor, partilha este texto com amigos e familiares.
Todas as mães deveriam saber deste risco.
Esta informação pode evitar que outras crianças nasçam afetadas por este problema.